"Quando o crente chegar ao Céu irá
reconhecer parentes e irmãos em Cristo?"
Naturalmente que sim. Dentre muitos
outros textos que afirmam esta verdade, citaremos: "Digo-vos que muitos
virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugar à mesa, com Abraão, Isaque e
Jacó no reino, dos céus" (Mt 8.11); "E eis que lhes apareceram Moisés
e Elias, falando com Ele" (Mt 17.3); "E quanto à ressurreição dos
mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o
Deus de Isaque e o Deus de Jacó; Ele não é Deus de mortos, e, sim, de
vivos", Mt 22.31-33. "No Hades ergueu os olhos, estando em tormentos,
e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio", Lc 16.23. Abraão, Isaque e Jacó
estarão em pessoa no reino dos céus e serão por nós reconhecidos. Moisés e
Elias foram reconhecidos no monte da transfiguração pelos apóstolos. Deus não
é Deus de mortos, mas de vivos, o que indica que estaremos no Céu em nossos
corpos glorificados. Ressurreição significa reviver o mesmo corpo, embora
glorificado. O rico reconheceu Abraão e Lázaro. Se não nos reconhecêssemos no
Céu, isto seria para nós contraproducente, pois o que almejamos é vermo-nos na
Glória. Se no Céu houvesse inconsciência do passado, parece-nos que pouco
adiantaria estar ali. O grandioso, o sublime é estarmos ali conhecendo o plano
de Deus e vendo o cumprimento dele. Lá, sem dúvida, haveremos de conhecer em
pessoa todos os heróis da fé que hoje conhecemos pela Bíblia. Lá veremos os
nossos irmãos junto aos quais lutamos neste mundo a boa peleja da fé.
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