domingo, 7 de fevereiro de 2010

O Discípulo e a Idolatria


O Discípulo e a Idolatria

“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor; às imagens de esculturas” (Isaias 42:8).
Sabemos que uma das formas de identificar algo que é verdadeiro é conhecendo o que é falso. Assim é que neste comentário irei abordar o problema que envolve o Politeísmo, ou seja, a crença em muitos “deuses”, incluindo a idolatria e a mitologia.

Teremos a oportunidade de avaliar a extensão da desobediência do homem, pois, o próprio Deus deixou claro a Sua vontade, declarando que, “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo da terra, nem nas águas em baixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êxodo 20:3-5).

No entanto, conforme veremos havia no tempo do Império Romano, segundo declaração de escritores da época, mais de trinta mil deuses adorados e servidos pelos povos pagãos.
O apóstolo Paulo, contudo, afirma que – “Há um só Deus” (I Tm 2:4). Este é o nosso Deus e nós queremos conhecê-lo melhor a cada dia.

Politeísmo: “Polys” + “Théos”
“Polys” significa muitos e “Théos” significa deuses. Assim politeísmo é a crença na existência de muitos deuses, contrariando, portanto, de forma frontal a Palavra de Deus que diz – “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3).
O politeísmo é, pois, uma negação do Monoteísmo bíblico, cuja adoração está centrada num Deus único e verdadeiro. O politeísmo tem predominância sobre todas as religiões do mundo com exceção do Judaísmo, do Catolicismo e do Islamismo.

No cristianismo adulterado pode se constatar, contudo, formas disfarçadas de politeísmo, quer na sórdida idolatria clássica que prevalece na Igreja Católica Romana, quer pela desmedida importância dada a certos valores como o dinheiro, a fama, as ambições pessoais, valores setes que acabam sendo transformados em verdadeiros “deuses” que são entronizados nos corações de seus adoradores, mesmo entre os chamados “evangélicos”.

Na teoria se dizem Monoteístas, porém, na pratica são autênticos politeístas.
O Senhor Jesus, em Mt 6:24, diz que - “Ninguém pode servi a dois senhores, porque há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom”.



Alguns nomes de deuses Falsos mencionados na Bíblia.

Mamom, - Mt 6:24
Adrameleque – II Reis 17:31
Anameleque – II Reis 17:31
Astorete e Asera – I Reis 11:33
Baal – I Reis 18:19
Bel – Jr 50:2
Nebo – Is 46:1
Dagom – Jz 16:23
Milcom – I Reis 11:5
Moloque – Lv 18:21
Neutã – II Reis 18:4

Neste item quero acrescentar uma outra faceta que julgo também fazer parte, hoje, do moderno culto a Moloque.
Os adoradores de Moloque quando ofereciam seus próprios filhos em sacrifícios, criam que estavam oferecendo o melhor para o seu deus. O diabo nunca mostra a sua face. Ele sempre faz com que as pessoas pense que está cultuando ao seu criador.

Eles erraram por não conhecerem o verdadeiro Deus e a sua Palavra. É a falta de conhecimento da Palavra de Deus que leva o homem a cultuar demônios, pensando que está prestando culto a Deus.
Hoje, algo mais ou menos semelhante, está acontecendo em relação aos artistas, aos “atletas de Cristo”, e outros. Nós, os “mortais”, quando nos convertemos, não saímos já como líderes de massas. Permanecemos na igreja aprendendo a cultuar a Deus, freqüentando a Escola Dominical, os cultos de doutrina. Vamos adquirindo conhecimento de Deus e de sua Palavra.

Com os artistas e demais “famosos” não acontece assim. Estes não podem abrir mão da glória. Não podem parar por um tempo a fim de serem instruídos na palavra de Deus. Movidos por interesses seus e de terceiros, são logo jogados na mídia onde já aparecem dando lições sem nada haverem aprendido
Sem conhecimento da Palavra de Deus, logo se tornam presas fáceis nas mãos do diabo e de seus demônios. O diabo faz com que pensem que estão dando o seu melhor para Deus. Acabam se tornando, sem que saibam, instrumentos nas mãos do diabo para levarem a juventude cristã aos descaminhos do mundanismo.

Artistas, cantores, por falta de ensino bíblico, com letras musicais inspiradas pelo diabo, acreditam que estão cantando para Jesus. Quantos festivais estão sendo realizados por ai onde todo louvor e glórias são recebidas por Satanás, no moderno culto a Moloque, onde a juventude evangélica está sendo sacrificada.

Os deuses Falsos do Egito;

Rá ou Rê, Toth, Hator, Osíris, Irís, Horus, Ptah, Num, Amom, Shu, Tefnut, Geb,Nut, Seth, Néftis, Anúbis, Sebek,Babuíno.
É certo que não temos tempo nem é necessário citar todos, mas estes são os principias.

Os Falsos deuses Gregos;
O deus Cronos, Zeus, Apolo, Hermes, Poseidon, Dionísio, Ares, Atena, Diana, este são os principais deuses gregos que em Roma foram chamados por outros nomes, vejamos alguns: Júpiter, Juno, Mercúrio, Minerva, Vênus, Vesta.

Assim podemos ver que a idolatria desde os tempos antigos até os dias de hoje constitui-se uma afronta ao verdadeiro Deus, somos levados a pensar que em nosso país a chamada religião oficial não é diferente do que era no Egito, em Roma ou na Grécia. Aqui não é diferente, todas as cidades tem o seu “deus”, ou melhor, o seu “santo” protetor a que a cidade não apenas faz festas como decreta feriado no seu dia.

Os tempos mudaram, mas a natureza do homem permanece. A inclinação da natureza carnal é pelo “politeísmo”, é pela criação de seus próprios “deuses”. É lamentável saber que ainda hoje animais, homens, a natureza e
o próprio Satanás, sejam adorados!
É claro que não podemos aqui sequer enumerar a quantidade dos “deuses” existentes e adorados na imensidade de religiões, pelo homem.
O livro de Juízes nos conta a triste história de Israel e sua loucura de abandonar a Deus para servir aos ídolos; Que nós posamos a cada dia nos revestir das armaduras de Deus, estar firmes em sua Palavra e vigilantes para não sermos presas de Satanás e suas doutrinas de perdição.
Não se esqueça que a Idolatria é, uma abominação a Deus, vã e insensata, irracional e contaminadora.


Por: Marquês Santos Souza
Fonte: FATESA, Faculdade de Teologia de Santo André
Disciplina: Doutrina de Deus
Curso Básico

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